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Preocupação em Blumenau: adolescente realizou pesquisas sobre ataques em escola, o suficiente para gerar alerta entre pais

.A Escola Estadual de Educação Básica Carlos Techentin, localizada no bairro Passo Manso, em Blumenau, foi centro de uma polêmica recente envolvendo um aluno de 17 anos. O estudante, que está próximo de completar sua maioridade penal, segundo a Gerência Regional de Educação, foi flagrado por colegas realizando pesquisas sobre massacres em um computador da escola. A situação gerou preocupação por pais de pais de outros alunos, que questionam a direção sobre o não comunicado da situação aos pais, que acabaram tendo ciência pelo relato dos filhos e de um vídeo grava no momento da suporta pesquisa. A partir disso, uma reunião foi convocada, o que ocorreu com a direção no dia 7 de maio, às 18h30min, para discutir o ocorrido entre pais e mestres.

A escola tomou medidas imediatas, comunicando o caso às autoridades competentes. É o que afirma a gerente regional de Educação, Cleusa F. Kratz, que informou ao Mesorregional que o aluno foi afastado das atividades escolares e encaminhado ao CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) para acompanhamento. Psicólogos conversaram com o estudante e sua mãe, e a situação foi reportada à Polícia Civil, através da Delegacia de Polícia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente (DPCAMI) que também mobilizou a Polícia Científica para investigação. Além disso, a Polícia Militar também está realizando rondas intensificadas na região da escola para garantir a proteção da comunidade escolar. “Me coloco no lugar deles, mas estamos tentando acalmar a situação e fazendo todos os encaminhamentos necessários”, declarou Cleusa F. Kratz.

A situação surge com aflição justamente porque em 2023 Blumenau foi assolada pelo ataque registrado a uma creche por um homem – condenado a 220 anos de reclusão, em regime fechado – toda preocupação é válida, porém as autoridades alertam para alarmes exacerbados diante de situações sem todos os fatos esclarecidos. A revolta contra as autoridades, que estão presentes para ajudar e cumprir seus deveres, atrapalha o processo de investigação. As medidas cabíveis foram tomadas para a proteção dos alunos, e solicita-se colaboração para que a justiça possa atuar de forma efetiva.

Cabe destacar que tudo está sendo investigado, porém pais continuam aflitos, já que escolas não possuem segurança em todo o tempo, salvo as unidades de educação infantil da rede municipal, já que a Prefeitura contratou empresas privadas para segurança.

Foto: Reprodução Internet

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