Alesc realizará audiência pública sobre paralisação das obras de prolongamento da Via Expressa em Blumenau

A Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) realizará uma audiência pública na próxima terça-feira, 20 de maio, às 9h, para discutir o abandono das obras de prolongamento da Via Expressa em Blumenau. A reunião foi proposta pelo deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD), que tem cobrado explicações e ações concretas do governo estadual para retomar os serviços, paralisados desde agosto de 2024.
O encontro contará com a presença do secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper (MDB), que prestará esclarecimentos sobre os motivos da interrupção das obras, o atual estágio do projeto e as providências adotadas para sua continuidade e conclusão.

A obra, que tem um investimento previsto de quase R$ 140 milhões, começou em 2014 e deveria ter sido entregue em 2017. O projeto original prevê 15 quilômetros de extensão, conectando a SC-108, no pé da serra da Vila Itoupava, até a Via Expressa, no acesso à BR-470. No entanto, após mais de dez anos, apenas os três primeiros quilômetros tiveram as execuções iniciadas, o que tem gerado indignação na comunidade e impactos diretos na mobilidade urbana.
O principal objetivo do prolongamento da via é melhorar o tráfego na região Norte de Blumenau, aliviando o fluxo intenso da Rua Dr. Pedro Zimmermann, uma das principais vias da cidade e corredor de passagem crucial para os motoristas.
Napoleão Bernardes expressou sua insatisfação com a situação: “É inacreditável que uma obra de tamanha importância para Blumenau esteja totalmente abandonada. Recentemente, fiz uma vistoria no canteiro e a situação é triste: um verdadeiro lixão, com todo tipo de entulho jogado. A população merece respostas e, mais do que isso, ações efetivas do Estado”, afirmou o deputado.
A audiência pública será uma oportunidade para a comunidade blumenauense se manifestar sobre os impactos da obra não concluída e cobrar soluções imediatas para o andamento do projeto.
Foto: Júlio da Mata / Divulgação