Equipe de esgrima de Blumenau disputa competição nacional
A equipe de esgrima em cadeira de rodas do Paradesporto de Blumenau faz sua estreia em uma competição nacional ao participar da 2ª Copa Brasil de Paraesgrima, entre os dias 14 e 16 de novembro, no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), no Rio de Janeiro. O grupo, apoiado pela Secretaria Municipal de Inclusão da Pessoa com Deficiência e Paradesporto (Seidep), compete pela primeira vez em nível nacional, representando o município em disputas individuais na arma espada.
A equipe é composta pelos atletas Luciana da Silva Ribeiro, Milena Maria Dorow, Ricardo Alex Falácio Nascimento e Fabiane Silva Ferraz da Silva, sob o comando do técnico Sérgio Alexandre Ireno. As categorias funcionais dos competidores – A, B ou C – serão definidas pela organização no início do evento, com base nas deficiências locomotoras de cada um.
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De acordo com o treinador Sérgio Alexandre Ireno, a expectativa é observar os frutos dos treinamentos intensivos. “Mais do que o resultado imediato, espero ver nos atletas a clareza tática que trabalhamos incansavelmente para construir. E também a aplicação da técnica refinada, a resiliência mental nos momentos de pressão e a leitura inteligente do adversário que treinamos dia após dia”, afirmou. Os treinos ocorrem três vezes por semana, com ênfase no aprimoramento técnico, preparação física e tática.
A secretária de Inclusão da Pessoa com Deficiência e Paradesporto, Bruna Daniel, destacou a importância da participação. “A participação na Copa Brasil de Paraesgrima reforça o compromisso da Seidep em promover o esporte como instrumento de inclusão e desenvolvimento pessoal. Com a esgrima compondo o quadro de modalidades oferecidas, ampliamos as oportunidades para atletas com deficiência e seguimos consolidando Blumenau como referência no paradesporto”, ressaltou. A modalidade, que iniciou recentemente em Blumenau, já alcança um patamar competitivo elevado.
A paraesgrima no Brasil é regulamentada pela Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) e surgiu em 1953, destinada a atletas com deficiências locomotoras, como amputações, lesão medular ou paralisia cerebral. Disputada desde a primeira edição dos Jogos Paralímpicos, em Roma, em 1960, a esgrima em cadeira de rodas é um esporte rápido e tenso, que exige inteligência e raciocínio estratégico para julgar ataques e defesas. As disputas ocorrem em três armas: florete, espada e sabre.
Foto: Divulgação / Prefeitura de Blumenau
