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Casos de coqueluche disparam em Santa Catarina

A coqueluche, uma infecção respiratória altamente contagiosa, voltou a preocupar especialistas e autoridades de saúde em Santa Catarina. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o estado registrou 263 casos da doença em 2024, um aumento significativo em relação ao ano anterior, que contabilizou apenas dois casos. Esse é o maior número de casos em uma década.

Santa Catarina foi o sexto estado brasileiro com mais casos confirmados da doença no último ano, ficando atrás apenas de Paraná (2.423), São Paulo (1.329), Minas Gerais (643), Rio de Janeiro (508) e Rio Grande do Sul (320).

O que é a coqueluche e como ocorre a transmissão?

A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella Pertussis, que se aloja nas vias respiratórias, causando tosse persistente, respiração ofegante, secreção nasal, febre e fadiga. A transmissão ocorre através de gotículas de saliva expelidas ao tossir ou espirrar, ou pelo contato com superfícies contaminadas.

Segundo a professora de Enfermagem da Faculdade Anhanguera de Joinville, Carina Porciuncula Alegrini, a infecção pode ser perigosa, principalmente para bebês menores de seis meses, que ainda não foram completamente vacinados e estão mais vulneráveis.

“A doença pode se tornar grave à medida que a bactéria atinge a traqueia, brônquios e pulmões, causando crises de tosse intensa, chiados no peito e até vômitos devido ao esforço para respirar”, explica a especialista.

“A doença pode se tornar grave à medida que a bactéria atinge a traqueia, brônquios e pulmões, causando crises de tosse intensa, chiados no peito e até vômitos devido ao esforço para respirar”, explica a especialista.

Como é feito o tratamento?

O tratamento da coqueluche é realizado com antibióticos, que ajudam a combater a infecção e reduzir a gravidade dos sintomas. Medicamentos para aliviar a tosse e o isolamento do paciente também são recomendados, pois a doença tem alto potencial de contágio.

Vacinação é a principal forma de prevenção

A vacina contra a coqueluche faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e está disponível no SUS para crianças a partir de 2 meses de idade. Além disso, adolescentes, adultos e mulheres grávidas devem tomar doses de reforço para garantir a imunidade.

💉 Vacina DTPa: protege contra difteria, tétano e coqueluche, sendo aplicada em três doses na infância.
💉 Vacina dTpa: indicada para adolescentes e adultos, especialmente gestantes, para proteger o bebê nos primeiros meses de vida.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a imunização é a melhor forma de prevenir a coqueluche, e os catarinenses devem manter a carteira de vacinação atualizada.

Outras medidas preventivas

🧼 Lavar as mãos regularmente com água e sabão
😷 Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar
🚫 Evitar contato com pessoas doentes

Foto: Divulgação / Especial Mesorregional

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