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Chuva rápida volta a causar alagamentos e queda de energia em Blumenau

Poucos minutos de chuva na noite desta segunda-feira (15) foram suficientes para expor dois problemas crônicos já conhecidos pelos moradores e reconhecidos pelas próprias autoridades em Blumenau. Um deles foi o alagamento recorrente da região do Auto Posto Almirante, no bairro Vila Nova, enquanto o outro foi a interrupção no fornecimento de energia elétrica, que atingiu milhares de consumidores no município e em todo o Vale do Itajaí.

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O alagamento ocorreu na interseção das ruas Joinville, Felipe Camarão, Frei Gabriel Zimmer, Presidente Gaspar Dutra e Professor Rômulo da Silva, com a Rua Almirante Barroso. Mesmo com uma chuva rápida e passageira, a água voltou a se acumular, tornando o trânsito complicado e gerando transtornos a motoristas e moradores. O ponto é considerado um dos mais críticos da cidade e, apesar de intervenções pontuais ao longo dos anos, a situação segue sem solução definitiva.

Já a queda de energia elétrica foi registrada por volta das 22h20min, quando cerca de 11 mil unidades consumidoras ficaram sem luz em Blumenau. O impacto foi ainda maior no Vale do Itajaí, com aproximadamente 60 mil imóveis afetados, atingindo municípios como Brusque, José Boiteux, Lontras, Rio do Sul, Ibirama, São João do Itaperiú e Barra Velha. Em Blumenau, a Celesc conseguiu restabelecer totalmente o fornecimento em cerca de uma hora, enquanto em Brusque, às 23h30min, ainda havia quase 9 mil unidades sem energia.

Imagens: Reprodução / Celesc

Em contato com o secretário municipal de Proteção e Defesa Civil de Blumenau, o Mesorregional apurou que o problema na região do Posto Almirante é estrutural e histórico. Segundo ele, mesmo com o Dique do bairro Itoupava Seca operando em capacidade máxima, não é possível drenar a água daquele ponto específico devido à baixa cota do terreno e à presença de uma rocha elevada, que dificulta o escoamento natural.

De acordo com o secretário, a Prefeitura estuda alternativas mais complexas, como a criação de um bolsão de retenção, que permitiria o armazenamento temporário da água da chuva para posterior vazão ao canal do dique. No entanto, não há prazo definido para a execução da obra. Enquanto isso, motoristas seguem se arriscando ao tentar atravessar áreas alagadas, aumentando o risco de danos materiais e acidentes.


Imagens: Eri Kohl / Leitora Mesorregional



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