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Delegado-geral da Polícia Civil de SC deixa cargo após poucos dias da nomeação

O governador Carlos Moisés da Silva (sem partido) tem que se explicar mais uma vez à sociedade catarinense e mais uma vez por suposto esquema de corrupção dentro de seu governo, pois os rumores da saída do recém empossado delegado-geral de Polícia Civil (PC) de Santa Catarina, são de que há esquemas que estão sendo investigados pela PC, envolvendo coronéis reformados, que seriam proprietários de empresas de Software adquirido sem licitação pelo Porto de São Francisco do Sul.

A saída de Akira Sato que ficou comando-geral da Polícia Civil, gerou mais um clima de tensão dentro do Estado. Ainda nesta segunda-feira (04) está para ocorreu uma reunião com a presença de todos os integrantes do governo que são mais próximo a Moisés, que já respondeu a dois processos de impeachment, sendo que no caso mais grave foi salvo por quatro deputados estaduais, que o asseguraram no poder após o escândalo da compra de respiradores fantasmas por R$ 33 milhões no início da pandemia.

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Os deputados oposicionistas Ivan Naatz (PL) e Kennedy Nunes (PTB) defendem que Akira seja convocado para dar informações sobre sua saída à Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), já que eles mesmos apontam que há suspeita de que o comando do governo quer um delegado que “abafe” os casos de corrupção no governo, sendo que o delegado-geral tem o poder de afastar delegados do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), que investigam uma compra de softwares que pode atingir integrantes do governo.

As aquisições dos tais softwares foram feitas pela SCPar Porto de São Francisco e, também, por outros setores do Governo, tudo com dispensa de licitação, mesmo com parecer contrário do Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (Ciasc). Essa semana muita água deve rolar nos bastidores da política e da polícia catarinense e não será por um bom motivo, mais uma vez.

Foto: Julio Cavalheiro / SECOM-SC

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