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Motorista é condenado no Vale do Itajaí

Embriaguez ao volante, dirigir veículo automotor sem possuir habilitação, desobediência e injúria racial foram as ações que motivaram a condenação, pela Vara Criminal da comarca de Brusque, do homem que causou uma confusão generalizada no município no ano passado.  

Segundo denúncia do Ministério Público, o motorista teria sido flagrado quando fazia manobras perigosas durante a madrugada do dia 20 de janeiro de 2019, na Rodovia Antônio Heil, Centro de Brusque.

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Pena

Sua pena foi de dois anos de reclusão, um ano e quinze dias de detenção, e dois meses de prisão simples, todas em regime inicial aberto, além do pagamento de 40 dias-multa, corrigidos na forma legal e suspensão ou proibição para obter habilitação para dirigir veículo automotor pelo prazo de dois meses.

As penas foram substituídas por duas restritivas de direito: prestação pecuniária representado pela perda da fiança e acréscimos legais que deverão ser recolhidos em favor de entidade conveniada junto ao juízo e prestação de serviço à comunidade em entidade conveniada, para ser cumprida à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação. O homem poderá recorrer da decisão em liberdade (Autos n. 0000148-71.2019.8.24.0011).

O que dizem os advogados de defesa

Em sua defesa, os advogados alegaram que o réu faz uso de medicação controlada e possui transtorno bipolar, de modo que não estava ciente da realidade quando da ocorrência dos fatos. Em juízo, o acusado declarou que na noite dos fatos tomou remédios controlados e cervejas.

Da decisão

“Primeiramente, cumpre destacar que não assiste razão à defesa quando alega que o acusado não estava ciente da realidade quando da ocorrência dos fatos narrados na denúncia, posto que embora as informações e documentos juntados aos autos indiquem ser ele portador de transtorno afetivo bipolar e dependente químico, isto, por si só, não sugere que ele não estivesse no pleno gozo de suas faculdades mentais na ocasião dos fatos pelos quais restou denunciado na presente ação”, cita o juiz Edemar Leopoldo Schlösser em sua decisão.

Indignação popular

A atitude do motorista causou inconformismo e gerou uma confusão generalizada entre populares, porque o homem agrediu quatro pessoas com chutes e socos e injuriou duas delas ao chamá-las de “preta, baiana e macaca” e “preto e baiano”.

Foto: Chris Ryan / iStock

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