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Professores já organizam greve para não retomarem aulas presenciais no Paraná

Conforme noticiado previamente pelo Mesorregional, os professores da rede pública estadual do Paraná já organizam movimento de greve para não retomarem as aulas presenciais em 18 de fevereiro, data do início do ano letivo. Através de grupos as redes sociais, no início do ano, professores alegavam que sequer deveriam utilizar seus equipamentos pessoais, como celulares, tablets e computadores para prepararem aulas à distância. Alguns afirmavam até que o governo deveria lhes garantir equipamentos de última geração para que realizassem as atividades.

De todas as atividades profissionais, o ramo da educação é praticamente o único que não retomou as atividades profissionais, sendo que na maioria dos estados, houve paralização total de atividades em março do ano passado e a partir de abril, que se iniciaram as atividades on-line, por conta da pandemia gerada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). Mesmo com a paralização de março, houve férias escolares no meio do ano e os professores da rede pública de todo o Brasil receberam seus soldos na totalidade, tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal, julgou irregular a redução de jornada alinhada a redução parcial de funcionários públicos.

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No Paraná, onde um grande número de professores militam a favor do sindicato da classe, uma assembleia ocorrida no último sábado (23) já aprovou greve geral a partir do início do ano letivo. De acordo com a APP-Sindicado, os grevistas são contrários ao modelo híbrido anunciado pelo governo daquele estado. Eles ainda alegam que devem receber reposição salarial, cujo governo está em débito por conta de uma greve em 2015, contra o congelamento de carreiras e até mesmo contrários a implantação de escolas militares.

A afirmação para não retomarem às aulas presenciais agora, é que por estarem na “linha de frente da educação”, exigem o direito da vacina para que todos possam retornar às atividades presenciais, além de condições sanitárias nas unidades educacionais. Mesmo que ainda não tenha tido um lançamento oficial, essa “moda” tem de a pegar em todo o país – que dá ao servidor público o direito e estabilidade empregatícia -, enquanto profissionais e administrados da rede privada de ensino imploram para retorno da normalidade.

Foto: Divulgação / Gibran Mendes

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