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Quem é Sara Winter?

Confira o primeiro artigo do colunista do Mesorregional, Thiago Schulze:

Sarah Winter foi uma socialite inglesa dos anos quarenta que fez parte da “BUF” (British Union of Fascists). Não é desta que falarei hoje, mas sim de uma brasileira homônima.

Presa por protestar nua durante um jogo da Eurocopa em 2012, é como começa a biografia da paulista Sara Fernanda Giromini, conhecida pelo pseudônimo de “Sara Winter”. Sua história se resume a um flerte com grupos neonazistas quando adolescente, prostituição aos 18, fundar uma célula de um grupo feminista da esquerda radical aos 20, virar ultraconservadora aos 23 logo após engravidar de seu primeiro filho e, a partir de então, coordenar grupos de extrema direita de apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

Fotos: Reprodução / Twitter

No último dia quinze, Sara foi temporariamente presa pela Polícia Federal, a mando do Supremo Tribunal Federal, acusada de organizar atos antidemocráticos contra a instituição. Ato contínuo, seu irmão, Diego Giromini, veio a público e contou sua versão sobre a vida da irmã. Segundo ele, Sara teria furtado R$ 79 mil do grupo feminista internacional do qual fez parte e largado seu filho para ser criado pelos avós.

Sara é uma especialista em “Coletivismo”, visão que segrega pessoas por uma característica individual específica (gênero, cor, credo ou classe social), que diz que somente este atributo tem relevância e ignora qualquer princípio isonômico que possa existir. Em suma, é a pregação do merecimento de determinados privilégios a uma classe com determinada característica em detrimento de outra, prática semelhante à do nazismo alemão do século XX.

Nesta quarta, dia vinte e cinco, Sara deixou a prisão condicionada ao uso de tornozeleira eletrônica e à impossibilidade de se comunicar com seus colegas de protesto. Trata-se de uma mulher com características pueris e sua completa ausência de limites acaba recaindo sobre o Estado.

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