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Suspeito de assassinar ex-namorada em Blumenau se apresenta à Polícia Civil é liberado mas mandado de prisão preventiva é expedido em seguida

Éverton Balbinott de Souza, de 31 anos, suspeito de ter assassinado sua ex-namorada, Bianca Mayara Wchholz, no início da tarde da última quarta-feira (25) se apresentou na Central de Plantão Policial  (CPP) de Blumenau na noite desta quinta-feira (26). A informação foi confirmada pelo delegado Bruno Effori, da Divisão de Homicídios da Polícia Civil e que está à frente das investigações de bárbaro crime.

Éverton irá responder ao crime de feminicídio e se condenado pode ter que cumprir pena entre 12 e 30 anos de prisão. Segundo as informações levantadas pela polícia até o momento o crime ocorreu por ciúmes e o homem não aceitou o fim do relacionamento. Certamente sem pensar nas consequências resolveu ir até a casa da mãe da vítima e atirou sem pudor na face de sua ex-namorada, sem dar chance de qualquer tipo de reação por parte da vítima.

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O suspeito do crime compareceu a CPP acompanhado do pai (a quem teria confessado o crime momentos depois através de um ligação telefônica) e de dois advogados. Ele prestou esclarecimentos para a Polícia e foi liberado, mas a Polícia Civil já havia solicitado a prisão preventiva do rapaz e acabou sendo deferida pelo judiciário após o depoimento do suspeito, por isso ele acabou sendo preso no decorrer da manhã desta sexta-feira (27).

De acordo com o Dr. Bruno Effori, a investigação do crime está a cargo da Delegacia De Proteção à Criança, Adolescente, Mulher E Idoso e o inquérito policial tem prazo de até 30 dias para conclusão, isso se laudos do Instituto Geral de Perícias e depoimentos de testemunhas forem concluídos. Como a prisão é preventiva, não há um prazo específico para ter fim, mas a defesa pode solicitar à Justiça que Éverton responda em liberdade. Mas Effori comentou que acredita que ele fique preso até o dia de seu julgamento.

 

Depoimento

Durante a oitiva de ontem (26) o suspeito foi orientado por seus advogados a ficar em silêncio. Entre as poucas informações repassadas por ele é que a motivação do crime aconteceu por conta de um fim de “relacionamento conturbado”. “Ele confessou informalmente a autoria do crime. Falou também que está arrependido de ter agido no impulso” disse Effori em entrevista coletiva concedida no início da tarde de hoje. Quanto a arma do crime o delegado informou que “ele afirmou que seria um revólver calibre .38 e comentou ter jogado no rio juntamente com seu celular.”

 

Foto: Reprodução / Instagram

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