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Baixo efetivo da PRF gera dificuldades operacionais

O baixo efetivo não é uma exclusividade dos postos da Polícia Rodoviária Federal na BR-470, tão pouco de Santa Catarina, que conta com um efetivo de 540 policiais rodoviários federais, atualmente, para atendimento dos milhares de quilômetros em rodovias federais que cortam o estado.

A Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) luta atualmente para que uma das demandas mais urgentes da corporação seja a de pessoal. Segundo a FenaPRF, o de hoje é insuficiente para as tarefas às quais tem sido acionada com frequência. O que pode, por exemplo, gerar demora no atendimento de acidentes, fiscalizações e combate à criminalidade.

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Para conseguir dar conta da demanda, em SC, policiais são remanejados de postos para prestação de serviços. “Por exemplo, os agentes lotados na 4ª Delegacia de Itajaí podem ser escalados para o plantão nos postos de Itajaí, Itapema, Blumenau ou Rio do Sul.” diz Adriano Fiamoncini, inspetor do Núcleo de Comunicação Social da PRF em SC.

“O número de policiais que trabalham em Blumenau é insuficiente para atender as demandas da região. Essa situação se repete em todas as unidades operacionais da PRF em todo o Brasil.” afirma Fiamoncini. A situação veio à tona por decorrência na falha do atendimento de uma denúncia em que um motorista bêbado foi filmado na BR-470 antes de se envolver num acidente com mortes e pessoas feridas no último sábado (23).

“Atualmente, há um concurso em andamento com 500 vagas distribuídas em alguns estados” diz o inspetor da PRF. “Não há vagas para novos policiais em SC nesse concurso externo. No entanto, a PRF em SC receberá 27 policiais remanejados através de concurso interno” complementa.

Enquanto isso a fiscalização fica vulnerável, quem utiliza as rodovias federais precisa tomar cuidado redobrado por conta da insistência das imprudências que aproveitadores realizam. Além disso, essas estradas são rota de indivíduos criminosos de diversos ramos, já que sabem que as rodovias federais contam com a vulnerabilidade.

O número do efetivo da PRF é equiparado ao número de agentes há cerca de 20 anos, ou seja, tanto o número de automóveis, quanto da malha viária aumentou significativamente nas últimas décadas mais esse número não foi acompanhados pela PRF.

A contratação de novos policiais depende da realização de concursos públicos, que deve ser solicitado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, hoje comandado pelo ex-juiz Sergio Moro.

Foto: Divulgação / PRF (Arquivo)

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