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Brasil é o 7º país com o maior número de empreendedoras do mundo

No dia 19 de novembro se comemora o Dia Mundial do Empreendedorismo e o Brasil tem muito o que se orgulhar dessa data. Segundo uma pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor 2020, realizada em parceria com o Sebrae, o Brasil é o 7º país com maior número de empreendedoras do mundo. E, de forma síncrona, indicativos da Rede Mulher Empreendedora apontam que mais da metade das empresárias (55%) brasileiras abriram seus negócios durante a pandemia. Dos 52 milhões de empreendedores brasileiros, 57,7% são do sexo feminino, ou seja, somos 30 milhões de mulheres que decidiram ter seu próprio negócio. Entre os Microempreendedores Individuais (MEI), elas representam 48%.

Esses números muito me alegram, pois demonstram que as mulheres estão acreditando mais no seu poder de decisão e transformando seus talentos em novos negócios.  Eu despertei para o empreendedorismo no final da década de 90, muito nova, quando ainda nem sabia exatamente o que isso significava. Estava na faculdade e decidi que um dia teria meu próprio negócio.

Na época, pouco se falava em empreendedorismo feminino. Mas, mesmo assim, eu sabia o que queria e isso não me assustava. Comecei a trabalhar com carteira assinada em alguns jornais, agradeço a experiência que obtive com todos, e há 20 anos sou empreendedora. Atualmente, tenho a New Age Comunicação, com a qual presto serviços de assessoria de comunicação, planejamento de comunicação, redação de matérias jornalísticas, revistas customizadas e outros serviços que envolvam conteúdo.

E, como sou um ser inquieto, há dois anos escrevo também uma coluna, voltada para mulheres, (www.portalimulher.com.br),  e escrevo aqui para o Mesorregional. Além disso, este ano comecei dois novos projetos: o podcast quinzenal “Eles por Elas”, e uma programação semanal com o quadro “Mulheres, precisamos conversar sobre”, na Rádio Itaberá/Bandeirantes.

Ou seja, sou uma legítima empreendedora e sei o quanto essa escolha é difícil para as mulheres. Por mais que tenhamos talento, é necessário estarmos muito seguras do que queremos, preparadas para as críticas, alguns sacrifícios pessoais e nem sempre obter a remuneração merecida por tanto trabalho e dedicação.

Acredito e defendo que o ser humano, independente de gênero, deve ser livre para fazer o que tiver vontade com a sua vida, escolher o que lhe faz feliz. E, muitas vezes, a felicidade da mulher passa pelo empreendedorismo, que não anula as outras escolhas. Ela pode ser mãe, casada ou solteira, e dona de um negócio rentável.   Acredito que  o o grande desafio das mulheres empreendedoras, atualmente, é manter o equilíbrio entre todas as áreas da sua vida.  Difícil, mas não impossível.

Foto: Divulgação / Fabíola Gil

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