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Candidatos relembram descasos na última semana de campanha em rádio e TV em SC

Ao longo dos últimos anos o Mesorregional trouxe os mais diversos descasos por parte do governo do Estado com relação à saúde pública, tanto antes, quanto durante a pandemia, em que, inclusive, decisões monocráticas foram tomadas pelo atual governador sem a consulta prévia da população e dos prefeitos, ainda que Carlos Moisés da Silva (Republicanos) aponta que seu governo é “municipalista”.

Em Blumenau e outras cidades catarinenses, ocorreram denúncias de que viaturas zero quilômetros estavam abandonadas, ao relento, abaixo de sol e até mesmo chuva de granizo, o que nos estimulou à transmissões ao vivo demonstrando o descaso do poder público. Indagamos o então secretário de estado da Saúde, André Motta Ribeiro, atualmente afastado, já que concorre ao cargo de deputado estadual pelo mesmo partido de Moisés.

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Motta Ribeiro, por sua vez foi cobrado e ordenou que a viatura UTI móvel – destinada à Blumenau para transporte inter-hospitalar – fosse retirada da cidade, afirmando que naquele momento a região Oeste estava em colapso, mas após nova cobrança afirmou que até o final de 2021 ela retornaria para a cidade, fato que não ocorreu, nem mesmo com a perda de uma unidade avança do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que se envolveu em um acidente.

Agora, na reta final do primeiro turno do pleito de 2022, oponentes de Moisés relembram os descasos, inclusive os mais breves e mais graves, em que duas crianças morreram, sendo que o governador é acusado por adversários que um dos meninos morreram por negligência do chefe do Executivo catarinense, que utilizou um avião ambulância para viajar e a viatura aérea não estava à disposição para o salvamento de vidas, situação lembrada por Gean Loureiro (União Brasil), fato que também é duramente cobrado em debates por Ralf Zimmer (PROS).

Além disso, Esperidião Amin (Progressistas) divulgou uma propaganda informando que o atual governador foi eleito por um número e que isso “não deu certo. Nosso Estado passou quatro anos falando em corrupção, impeachment, falta de obras e de serviços” ao fazer relembrar o caso da compra de respiradores fantasmas em plena pandemia e a tentativa da contratação de um hospital de campanha com superfaturamento.

Jorginho Mello (PL), vai para outra linha a da infraestrutura, mostrando uma entrevista de secretário Executivo de Carlos Moisés, Ramiro Zinder, que afirmou que o governo pretende já em 2023, caso reeleito, sejam pedagiadas diversas rodovias estaduais catarinenses.

Resposta de Moisés

Por sua vez, Carlos Moisés – que já teve de cumprir diversas liminares que ordenaram a retirada de suas propagandas das cadeias de rádio e TV por ataque à adversários – divulgou um vídeo em suas redes sociais na tarde desta segunda-feira (26), com tom de vitimismo, afirmando que acionou a Polícia Federal para investigação por conta de vídeos enviados contra ele pelo WhatsApp e chama de “bandidos” os indivíduos que enviam/enviaram tais conteúdos, sem relatar de fato do que se tratam.

Foto: Jefferson Santos / Mesorregional

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