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Com persistência da chuva e risco de inundações, população deve ficar atenta com risco à saúde

Com a chuva incessante em Santa Catarina, os alagamentos se tornam inevitáveis assim como as inundações em decorrência das cheias nos rios já que de acordo com a Epagri/Ciram, são esperados volumes elevados de chuva nesta quarta-feira (31), inclusive com rajadas de vento que podem atingir de 60km/h a 80km/h. Até a manhã de sexta-feira (2) a maré alta também deve provocar alagamentos nas regiões mais baixas do Litoral catarinense.

Por conta dos riscos, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC) emitiu uma Alerta Epidemiológico com intuito de alertar a população e os serviços de saúde para a possibilidade de aumento de alguns agravos, como leptospirose e acidentes com animais peçonhento que costumam aumentar, principalmente, quando as águas ainda estão baixando ou quando as pessoas retornam às suas residências e fazem a limpeza.

De acordo com informações divulgadas pela Dive, outras doenças frequentes em decorrência de enchentes e alagamentos são as de transmissão respiratórias, principalmente em função da permanência temporária em alojamentos e abrigos, com uma grande quantidade de pessoas convivendo em um mesmo espaço. Doenças como: influenza, meningites, difteria, coqueluche, varicela, tuberculose são as mais comuns, além das de transmissão hídrica e alimentar (DTHA), em virtude da contaminação da água das redes públicas de abastecimento.

O Alerta e todas as demais informações foram reunidas na página www.dive.sc.gov.br/enchentes.

 

Confira abaixo algumas medidas de prevenção:

 

  • Evite contato com água ou lama de enchentes e não deixe que crianças brinquem no local.
  • Use botas e luvas quando trabalhar em áreas com água possivelmente contaminada, como é o caso de alagamentos.
  • Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulho e esgoto devem usar botas e luvas de borracha para evitar o contato da pele com água e lama contaminadas. Se isso não for possível, usar sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés.
  • Quando as águas baixam é necessário retirar a lama e desinfetar as casas, sempre se protegendo com luvas e botas. O chão, paredes e objetos devem ser lavados e desinfetados com água sanitária, na proporção de dois copos (400 ml) do produto para um balde de 20 litros de água, deixando agir por 10 minutos.
  • Jogue fora alimentos e medicamentos que tiveram contato com a água dos alagamentos.
  • Lembre-se que serpentes, aranhas e escorpiões podem estar em qualquer lugar da casa, principalmente em locais escuros. Nunca coloque as mãos em buracos ou frestas. Use ferramentas como enxadas, cabos de vassoura e pedaços compridos de madeira para mexer nos móveis. Bata os colchões antes de usar e sacuda cuidadosamente roupas, sapatos, toalhas e lençóis.
  • Em caso de encontrar animais peçonhentos dentro da residência, afaste-se lentamente, sem assustá-los. E nunca pegue com as mãos animais peçonhentos, mesmo que pareçam estar mortos!

Como agir em caso de mordedura de animais peçonhentos:

  • O acidentado deve procurar imediatamente um serviço de saúde, para que seja devidamente atendido. O tratamento deve ser sempre administrado por profissional habilitado e, de preferência, em ambiente hospitalar.
  • NUNCA se deve chupar o local da picada. Não é possível retirar o veneno do corpo, pois ele é rapidamente absorvido pela corrente sanguínea.
  • Não amarre o braço ou a perna picada porque isso dificulta a circulação do sangue, podendo produzir necrose ou gangrena.
  • Não corte o local da picada. Alguns venenos produzem hemorragia e o corte aumentará a perda de sangue.

 

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