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Entidades empresariais de Gaspar cobram melhorias do transporte intermunicipal

Somente em uma das maiores empresas de Gaspar, cerca de 40% dos colaboradores que utilizam transporte público dependem das linhas que ligam outras cidades da região ao ‘coração do Vale’. O percentual é significativo e em uma situação de má prestação de serviço, interfere diretamente na rotina de produção da corporação. Foi este cenário o enfrentado nos primeiros meses do ano e que, embora tenha sofrido pequenos ajustes, ainda continua gerando insegurança aos usuários do transporte intermunicipal.

“Fomos acionados por alguns de nossos associados sobre essa questão das dificuldades enfrentadas no transporte intermunicipal. O problema afeta a produtividade das empresas locais e como entidade facilitadora e mediadora entre a comunidade e o poder público, entendemos que algumas medidas precisam ser tomadas para a prestação de serviço de qualidade”, afirma Edemar Enio Wieser, presidente da Associação Empresarial de Gaspar (Acig), que encabeça o ofício entregue à prefeitura. “Nosso papel é cobrar um respaldo do Poder Executivo, responsável pela contratação destes serviços, que precisam atender às necessidades da comunidade de maneira adequada”, destaca.

Segundo os usuários, o ponto crítico do serviço ocorreu nos meses de janeiro e fevereiro, com constantes quebra de veículos, falta de cumprimento nos horários e superlotação em horários de pico. Em março, de acordo com informações repassadas pela Viação Verde Vale, responsável pelo serviço, os ônibus passaram por manutenção. “As ocorrências envolvendo quebra de veículos diminuíram, mas a situação ainda está longe de ser a ideal. O número de ônibus continua sendo insuficiente e toda a situação vem gerando insegurança para a comunidade. Temos colaboradores que não sabem que horas vão poder chegar no seu destino, seja no trabalho ou em casa. A instabilidade do serviço também gera despesa extra, pois muitas vezes, para fazer cumprir seu compromisso, o usuário precisa utilizar de outros meios de transporte, como aplicativos, por exemplo”, comenta Antônio Schmitt, da área de Recursos Humanos de uma empresa afetada.

As entidades empresariais aguardam o retorno da Prefeitura com a resposta ao ofício encaminhado em março, mas até agora não tiveram retorno.

Foto: Guilherme Spengler/Divulgação

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