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Lamborghini de estelionatário será usada como viatura pela Polícia Federal

Foto: Reprodução / RPC

Um veículo Lamborghini que foi apreendido pela Polícia Federal (PF) na Operação Daemon, que proporcionou a prisão de Cláudio José de Oliveira conhecido como “Rei do Bitcoin”, foi devidamente caracterizada e será usada provisoriamente como viatura ostensiva, tudo conseguido através de autorização da Justiça Federal do Paraná.

O carro esportivo italiano, do modelo Gallardo LP 560-4 (Spyder), foi avaliado em R$ 800 mil e de acordo com informações divulgadas pela própria PF, a o veículo será devolvido quando o Judiciário marcar o leilão. O valor arrecadado na venda será destinado às vítimas do esquema investigado na Operação que vem desarticulando um esquema de pirâmide financeira e estimou os desvios em R$ 1,5 bilhão.

As investigações apontam que cerca de 7 mil pessoas foram vítimas de um golpe realizado por corretoras controladas por Cláudio e um pequeno grupo de pessoas, que agiam sob suas orientações. As corretoras ligadas ao ‘Rei do Bitcoin’ passaram a ser investigadas em 2019, após o registro de um boletim de ocorrência em que Cláudio afirmou que havia sido vítima de um ataque cibernético.

Cláudio José, sua esposa e outros suspeitos de integrarem o esquema foram presos em junho em uma operação deflagrada pela PF para investigar o caso. Todos os suspeitos foram liberados na sequência, com exceção do cabeça do esquema, que continua preso até hoje, porém, o juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, entendeu que os crimes deles devem ser julgados pela Justiça estadual.

O “Rei do Bitcoin” é réu por estelionato, organização criminosa e crimes financeiros.

A Lamborghini Gallardo LP 560-4

O carro é equipado com um motor de 10 cilindros e tem 560 cavalos de potência, que levam o esportivo de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 segundos, segundo o fabricante. A velocidade máxima é de 325 km/h.

A Lamborghini será usada apenas em exposições, eventos e ações pedagógicas de repressão ao crime organizado e descapitalização de bens das organizações criminosas.

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Fotos: Reprodução / PF
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