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Pedestre de 27 anos sofre ataque de jararaca enquanto caminhava por rua de Blumenau

🐍 Uma mulher de 27 anos passou por um momento de aflição na noite desta segunda-feira (12), ao ser picada por uma jararaca durante uma caminhada pela Rua Bernardo Reiter, conhecida como Morro do Macaco, no bairro Velha, em Blumenau. O incidente ocorreu por volta das 20h05min. Moradores da região, ao perceberem que a cobra era peçonhenta, agiram rapidamente, mataram o animal – o que não é indicado – e acionaram o Corpo de Bombeiros Militar.

A vítima foi prontamente atendida e após receber os primeiros socorros, foi encaminhada para o Hospital Santo Antônio, onde recebeu tratamento com soro antiofídico específico para o veneno de jararaca, uma espécie comum na região, já que é nativa da Mata Atlântica.

A picada de cobra, principalmente se envolver uma espécie venenosa como a jararaca, é um evento grave que exige atendimento imediato. Além da dor intensa e inchaço na área afetada, podem surgir complicações como sangramentos em outras partes do corpo, dores musculares e até mesmo sintomas neurológicos, dependendo do tipo de serpente. O rápido socorro prestado pelos moradores e pelo Corpo de Bombeiros é essencial para inibir complicações mais sérias.

O episódio destaca a importância do conhecimento sobre as serpentes presentes na região e ressalta a necessidade de a população estar preparada para lidar com situações de emergência envolvendo animais peçonhentos, garantindo uma resposta rápida e eficaz em casos como esse. De acordo com o Instituto Butantan, responsável pela produção de soros antiofídicos no Brasil há mitos que precisam ser desmentidos em casos de acidentes como este, com por exemplo:

Ingerir álcool pode neutralizar o veneno da cobra – surpreendentemente, algumas pessoas até cortam a cabeça da cobra e a colocam dentro do copo. No entanto, o álcool não tem nenhum efeito sob o envenenamento, garante a médica Roberta Piorelli, que atua no Hospital Vital Brazil do Butantan, especializado no tratamento de acidentes com animais peçonhentos.

Outro erro muito comum é fazer torniquete [garrote] no local da picada para evitar que o veneno circule ou espalhe pelo corpo. Isso apenas piora a circulação do sangue no local da picada e aumenta o risco de necrose e amputação de membros”, alerta Roberta.

Ela ressalta que a informação é extremamente importante para evitar complicações e desfechos mais graves. “O hospital atende 24 horas por dia todos os dias da semana, além de auxiliar por telefone colegas médicos de outros locais sobre como conduzir o tratamento do paciente e como identificar o animal que causou o acidente, usando fotos. Contamos com um grupo de biólogos no WhatsApp que nos auxiliam com essas identificações diariamente. Os pacientes também podem entrar em contato com o hospital para tirar dúvidas sobre acidentes com animais peçonhentos e receber orientações sobre locais de atendimento”, diz a médica.

Veja abaixo o que você deve ou não fazer ao sofrer um acidente com cobra:

Imagens: Divulgação / Instituto Butantan

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