Reservatório de água em bairro de Blumenau é alvo de denúncias e descaso do Samae
Moradores do bairro Escola Agrícola, em Blumenau, estão se manifestando com indignação devido à situação deplorável de um reservatório de água, identificado como Samae R-3, localizado em uma via transversal da Rua Regente Feijó. Essa situação levou a vizinhança a buscar ajuda do Mesorregional após uma série de tentativas frustradas de obter respostas do Samae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto).
Desde o início do ano, esses moradores têm solicitado informações sobre a condição desse reservatório, mas, até o momento, afirmam não ter recebido nenhum retorno significativo da autarquia municipal. A situação atingiu um ponto crítico, com imagens fornecidas pelos próprios moradores que revelam a extrema precariedade da estrutura.
Além disso, os residentes alegam que algumas casas estão sofrendo os impactos da umidade gerada pela água que escorre do reservatório, aparentemente em péssimas condições. Essa situação levanta questões de saúde, segurança e qualidade de vida para os moradores da região. Confira as imagens obtidas com exclusividade por nossa equipe.
O Mesorregional enviou essas imagens e mensagens para a assessoria de comunicação do Samae na última sexta-feira (8), buscando esclarecimentos sobre a situação do R-3. No entanto, até o momento, não houve um retorno específico sobre as preocupações da referida comunidade.
Aparentemente, em resposta ao crescente clamor da população, a Prefeitura de Blumenau anunciou na segunda-feira (11) a formação de uma comissão de especialistas do Samae para realizar uma avaliação abrangente das condições de todos os reservatórios de água na cidade. No entanto, essa resposta das autoridades parece chegar tarde demais para os moradores do bairro Escola Agrícola, que há meses enfrentam problemas relacionados à situação.
O anúncio da comissão destaca que um processo de licitação para a contratação da modelagem hidráulica do Sistema de Abastecimento de Água já está em andamento, com a abertura da licitação ocorrida em 6 de setembro. Este contrato abrange uma série de estudos e projetos executivos, incluindo aqueles relacionados aos reservatórios, como o Projeto do Novo Reservatório da Escola Agrícola – R3.
Está evidente que a comissão já identificou a necessidade de futura substituição do R3 e reforma do reservatório R1, já que foi anunciado que há previsão de início assim que o contrato de manutenção predial for homologado. Embora essas medidas sejam encorajadoras, fica a questão de por que a situação chegou a esse ponto crítico antes de ser abordada de forma adequada pelas autoridades.
Enquanto a comissão se prepara para investigar, os moradores do bairro Escola Agrícola em Blumenau continuam enfrentando os impactos da negligência que persistiu por tempo demais. É evidente que a resposta das autoridades precisa ser rápida e eficaz para garantir que a segurança e o bem-estar dessas comunidades não sejam mais prejudicados por problemas de infraestrutura que poderiam ter sido evitados.
