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A vitória de Pirro


O titulo que se pega emprestado é lembrado nos livros de história por conta do grego que achava que estava ganhando as batalhas que lutava. No entanto, em cada uma delas, perdia um grande contingente de homens. Assim começa o novo bloco de oposição ao paço municipal.

O grupo, autoproclamado de oposição, tem no seu presidente uma pessoa disposta e desejosa de compor com o prefeito. Vai viver em dois mundos. O vereador Egídio Beckhauser (Republicanos) agora é definitivamente o novo presidente da Câmara de Vereadores de Blumenau para o biênio 2021-2022.

Os demais, viram na divisão dos cargos da Câmara, 3 pra cada, fora os 3 que tem direito em seus gabinetes, o fisiologismo puro e barato criar corpo. Mas, como Pirro, poderão se dar conta de que que perderam a oportunidade de estarem mais perto do poder. Talvez ganharam a batalha a custa de deixar todo seu continente de cabos eleitorais a míngua, talvez não…

Não se pode ter dúvida de que certamente sairão novos alinhamentos, mas nem todos de forma explícita. Ai virá o choro. Contratem as carpideiras. Se não haver choro, Almir Vieira (PP) e Ailton de Souza (PL) confirmarão a “esperteza da oposição”, já que foram eleitos o primeiro e o segundo secretário, respectivamente, acompanhados de Silmara Miguel (PSD), vice-presidente, novata, assim como o presidente eleito.

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Posse dos vereadores, prefeito e vice

Antes da eleição da mesa diretora, foram empossados os 15 vereadores eleitos (9 reeleitos e 6 de primeiro mandato) e o prefeito reeleito Mário Hildebrandt (Podemos) e Maria Regina de Souza Soar (PSDB) vice-prefeita. A cerimônia ocorreu na tarde desta sexta-feira (1), no Plenário da Casa Legislativa Municipal.

Presidiu a mesa dos trabalhos o vereador Bruno Cunha (Cidadania), mais votado no pleito de 2020 . O vereador Gilson de Souza (Patriota), segundo mais votado, secretariou os trabalhos, ambos reeleitos para o segundo mandato. Além dos vereadores já citados acima, também foram empossados, Adriano Pereira (PT), Alexandre Matias (PSDB), Jovino Cardoso Neto (Solidariedade), Marcelo Lanzarin (Podemos), Marcos da Rosa (DEM), esses reeleitos e Carlos Cezar Wagner (PSL), Cristiane Loureiro (Podemos), Emmanuel Antonio Silverio dos Santos (Novo), Maurício Goll (PSDB), novatos.

Fotos: Wellinton Civieiro Ferreira / Mesorregional
Comportamentos

O Almir que foi inscrever a chapa. O vereador Gilson de Souza, que antes estaria acordado com Almir Vieira, na oposição saiu do grupo. Ele garante que não faz parte de nenhum dos dois grupos, mantendo isonomia, conforme artigo publicado pelo colunista Thiago Schulze.

Gilson de Souza e Bruno Cunha sentados (esquerda e direita da foto) e Mário Hildebrandt de pé

Porém, ao que tudo indica, essa sua postura na tarde das posses, pode ter obrigado a Bruno Cunha demonstrar claramente de que lado estava. Bruno não quer se alinhar ao governo de Mário, mas também teria alguns motivos para não se alinhar a Almir, porém preferiu a segunda opção, o que pode lhe garantir um certo poder.

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