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Anvisa decide nesta sexta-feira (19) se mantém proibida a venda de cigarros eletrônicos

Nesta sexta-feira (19), a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está reunida para deliberar sobre a continuidade da proibição da comercialização dos cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes, no Brasil.

Desde 2009, uma resolução da Anvisa veda a fabricação, a comercialização, a importação e a propaganda desses dispositivos eletrônicos para fumar. No ano passado, a diretoria colegiada aprovou por unanimidade um relatório técnico que recomendava a manutenção da proibição e a implementação de medidas adicionais para coibir o comércio irregular, incluindo ações de fiscalização e campanhas educativas.

Os cigarros eletrônicos, que ganharam popularidade em todo o mundo, são conhecidos por diversos nomes, como vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Apesar da proibição no Brasil, esses produtos podem ser encontrados em diversos estabelecimentos comerciais, e o consumo, especialmente entre os jovens, tem aumentado.

Desde sua criação em 2003, os cigarros eletrônicos passaram por várias transformações, incluindo produtos descartáveis ou de uso único, dispositivos recarregáveis com refis líquidos (contendo propileno glicol, glicerina, nicotina e flavorizantes), sistemas de tabaco aquecido e pods, que contêm sais de nicotina e outras substâncias diluídas em líquido e se assemelham a pen drives, entre outras variações.

Foto: Sandra Sanders / REUTERS

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