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Brasil recebe prêmio da ONU por programa de sustentabilidade

da ANSA

 

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) premiou o Brasil na última sexta-feira (12), em Roma, em um concurso sobre políticas agroecológicas.

A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) conquistou o segundo lugar (Prêmio Prata) no Future Policy Awards 2018 (Prêmio Políticas para o Futuro), por ter “contribuído para o desenvolvimento sustentável, melhorando a qualidade de vida da população por meio da oferta de alimentos saudáveis e do uso sustentável de recursos naturais”.

A PNAPO conta com investimentos que somam 364 milhões de euros e ajudou mais de 5 mil municípios a investirem 30% ou mais de seus orçamentos para alimentação escolar em produtos orgânicos e agroecológicos.

“Com um modelo de gestão participativo, a PNAPO utiliza mecanismos inovadores que incentivam e promovem uma produção de alimentos segura e saudável para todos”, declarou Juliana Simões, secretária de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente.

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Segundo ela, o programa inspirou muitos estados brasileiros a elaborarem suas próprias políticas de produção orgânica, como Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Alagoas, Sergipe e Amazonas.

O prêmio deste ano foi organizado pela FAO, pelo World Future Council (WFC) e pela Federação Internacional dos Movimentos de Agricultura Orgânica (Ifoam). A seleção envolveu 51 políticas de 21 países, e o Brasil conseguiu emplacar seis iniciativas.

O primeiro lugar (Prêmio Ouro) foi para a Índia, pelo primeiro estado orgânico do mundo, Sikkim, onde toda a produção da terra é certificada. O estado eliminou gradualmente fertilizantes químicos até alcançar a proibição total da venda e do uso de pesticidas. A transição beneficiou mais de 66 mil famílias de agricultores e impulsionou o turismo.

 

Foto: Jaelson Lucas / SMCS (Arquivo NVI)

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