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Guarda de Trânsito é condenado a 11 anos e 8 meses de prisão por dupla tentativa de homicídio

A audiência de julgamento durou cerca de 13 horas e o Tribunal do Júri condenou Ederson Roberto Neumann, de 46 anos a 11 anos e 8 meses de prisão, em regime fechado. Os jurados acataram a ideia de o réu atentou contra a vida de duas pessoas, sem dar direito de defesa a elas.

O crime ocorreu em abril de 2018, num bar, localizado a Rodovia Dr. Pedro Zimmermann, no bairro Itoupava Central e desde lá, quando foi preso em flagrante, Neumann, que é guarda de trânsito, em Blumenau, permaneceu preso. A defesa, administrada pelo advogado criminalista, Franklin José de Assis, lutou para que o crime fosse caracterizado como lesão corporal e não como tentativas de homicídios.

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A audiência iniciou por volta das 10h desta quarta-feira (13) e a sentença foi lida pelo juiz Juliano Bogo, às 22h45min, após a acusação, sob a principal responsabilidade da promotora Luciana Filomeno Schaefer conseguir convencer os jurados sobre as circunstâncias em que o acusado esfaqueou duas pessoas, além de fazer ameaças a um motorista de Uber, testemunha fundamental no processo.

Das vítimas, além do motorista de transporte por aplicativo, apenas Terezinha de Souza Nilles, que foi esfaqueada na região do quadril compareceu para prestar depoimento. Edmo Rosalino de Oliveira, o outro esfaqueado não esteve no processo, assim como o dono do bar – Boka’s Snooker Bar -, uma das testemunhas fundamentais.

“Espero que no mínimo, ele seja submetido a um tratamento rigoroso, já que alegam que ele sofre de problemas mentais, para que isso não ocorra com mais ninguém” disse Terezinha ao Notícias Vale do Itajaí, logo depois de seu depoimento, sem saber ainda qual o destino do julgamento.

Logo depois das testemunhas de acusação/vítimas, Terezinha e do motorista do Uber, foram ouvidas testemunhas de defesa, entre elas amigos e colegas de trabalho de Neumann, que relataram de seu bom histórico e comportamento, quando não fazia uso de bebida alcoólica. Um contradição ao exame que comprovou que o guarda de trânsito sofre de transtorno bipolar.

Agora a defesa entrará com recurso, junto ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina, na tentativa de reduzir a pena. Durante o julgamento, Ederson chorou por algumas vezes, com sugestão ao arrependimento dos atos que lhe colocaram nessa situação.

Imagens: Jefferson Santos / Notícias Vale do Itajaí

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