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Moradores pedem por faixa elevada ao invés de passarela na comunidade do Arraial dos Cunhas, por conta da duplicação da Antonio Heil, em Itajaí

Moradores da comunidade do Arraial dos Cunhas, que fica numa área rural de Itajaí, próximo a divisa com Brusque pedem para que o Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura) implante no quilômetro 11 da rodovia estadual Antônio Heil (SC-486, que está sendo duplicada) faixa elevada para travessia de pedestres e não uma passarela. Um reunião organizada na última terça-feira (14), envolvendo a comunidade e representantes da Prefeitura de Itajaí, Deifnra e da empresa Prosul (responsável pela fiscalização), deixou evidente o descontentamento dos moradores em relação a possível implantação de uma passarela.

Estiveram presente no encontro o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, o presidente do Deinfra, Paulo França, o vereador itajaiense Rubens Angioletti assim como o engenheiro Maicon Simon, além do engenheiro Cleo Quaresma, que também fiscaliza a obra, mas pelo estado. De acordo com uma matéria divulgada pelo jornal O Município, de Brusque, a Prosul apresentou algumas propostas, entre elas, a implantação de uma faixa elevada em frente a empresa Multilog, no bairro Itaipava, já que nesse trecho a comunidade clama por uma passarela.

Por outro lado, a passarela que pode ser implantada no quilômetro 11,140 e que já estaria licitada não tem aceitação popular, tanto que moradores organizaram um abaixo-assinado solicitando a implantação de faixa elevada, e transferência da passarela para a empresa Multilog. “Aqui a maioria de pessoas que precisam atravessar a rodovia utilizam bicicleta, carrinhos de mão e outros tipo de equipamentos, sendo que mais pra frente existe uma escola. A real necessidade é de uma faixa elevada próxima da escola, por onde querem implantar a passarela, será como um monumento inútil” disse ao Notícias Vale do Itajaí o morador Jaison Felisberto.

No abaixo-assinado que em apenas dois dias já tem o apoio de cerca de duas centenas de pessoas, o pedido reitera a solicitação de mais uma faixa elevada na região, já que a apenas trezentos metros foi implantada a travessia em frente a uma empresa de artefatos de cimento. Os moradores ainda alegam que o custo e o tempo para implantação são relativamente menores do que os de uma passarela e consideram como exemplo algo semelhante ao que ocorreu no bairro Limoeiro, em Brusque, onde a construção de uma passarela numa área de maior movimentação de pedestres foi trocada por 4 travessias elevadas.

Fotos: Reprodução / Abaixo-assinado

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Passarelas caras e abandonadas no Brasil

Na manhã desta quinta-feira (16) o telejornal Bom Dia Brasil da Rede Globo, mostrou a situação de diversas cidades do Brasil, que estão em situação de abandono e que se transformaram em verdadeiros “elefantes brancos”. A matéria cita inclusive situações de precariedade e do alto custo de manutenção em passarelas de Santa Catarina, inclusive de responsabilidade do Deinfra. Na matéria jornalística, fica claro, que em algumas situações, a implantação de passarela, que deveriam evitar acidentes, elas acabam se tornando em ameaças. Vale ressaltar que a comunidade do Arraial dos Cunhas é contempladas por agricultores, idosos com dificuldade de locomoção e passar por uma passarela acaba de tornando inviável.

Foto em destaque: Jefferson Santos / Notícias Vale do Itajaí

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