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Polícia Civil deflagra operação contra organização criminosa que praticava o golpe do cartão clonado

Na manhã desta quarta-feira (29), policiais civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos – DRFR, da Divisão de Investigação Criminal – DIC e do Núcleo de Inteligência – NINT, com apoio da Delegacia de Capturas da Polícia Civil de São Paulo, deflagraram operação na cidade de São Paulo contra organização criminosa que praticava crimes de estelionatos, modalidade “golpe do cartão clonado”, visando o cumprimento de 25 ordens judiciais, sendo 10 mandados de prisão temporária.

Em novembro de 2020, dois homens foram presos em flagrante na cidade de Blumenau pelo crime de estelionato, após aplicarem o golpe do cartão clonado. Apenas em dois dias na cidade de Blumenau, foi possível identificar que o grupo lesou, ao menos, 09 (nove) vítimas, sem contar aquelas que não foram identificadas e/ou sofreram o golpe, mas não registraram boletim de ocorrência, causando um prejuízo total estimado de R$ 57.800,00.

O grupo criminoso realizava ligações telefônicas, geralmente para pessoas idosas, se passando por funcionários de instituições financeiras. Em seguida, questionam acerca de compras fictícias realizadas em grandes lojas que sabem que as vítimas não realizaram. As vítimas, por sua vez, acreditando na versão dos criminosos, negam qualquer tipo de transação. Nesse interim, são atendidas por um “comparsa”, que informa que o cartão deve ser entregue a um “funcionário” do banco, juntamente da senha, o qual irá passar para recolhê-lo. Após buscar o cartão, os criminosos realizam saques, transferências, pagamento de boletos etc, causando significativo prejuízo às vítimas.

Desde então, após o emprego de diversas técnicas avançadas de investigação, conseguiu-se identificar 10 (dez) integrantes do grupo criminoso, todos moradores da cidade de São Paulo.

Foram cumpridos até o momento 15 (quinze) mandados de busca e apreensão e 05 mandados de prisão temporária, sendo aprendidos aparelhos celulares, computadores e dinheiro para continuidade das investigações. Os presos foram encaminhados até o Palácio da Polícia Civil de São Paulo, onde foram interrogados, ficando à disposição do Poder Judiciário.

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