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Portaria aprova comercialização do queijo kochkäse

O queijo kochkäse, de cultura típica alemã, agora poderá ser produzido e comercializado pelos produtores que mantêm esta tradição, de acordo com a portaria que aprova o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ). O queijo, que era vendido de forma clandestina nas feiras da região, poderá ser oficializado.

Ainda existe a reinvindicação para que o queijo kochkäse torne-se patrimônio imaterial da região. Para isso, a AMMVI entrou com um pedido em 2017 como entidade proponente do processo de registro “Modo de Saber Fazer do Queijo Kochkäse da Região do Vale do Itajaí – SC” como bem cultural de natureza imaterial junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Conforme o presidente da AMMVI, Matias Kohler, que também é prefeito de Guabiruba, ” a portaria é o reconhecimento de um trabalho de anos pela regulamentação da comercialização. É a valorização também do saber fazer que é passado de geração em geração e contribui para a perpetuação dos costumes e da história de nossos colonizadores” .

O regulamento técnico estabelece a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deverão ser apresentados pelo queijo kochkäse, destinado ao consumo humano. A portaria considera queijo kochkäse o produto elaborado a partir do leite cru e pasteurizado e que seja obtido a partir do cozimento da massa coalhada naturalmente dessorada e fermentada. Além disso, é necessário que a propriedade possua o certificado livre de brucelose e tuberculose e tenha programa de boas práticas de produção implantadas no sistema de criação e ordenha. 

A orientação para o produtor agora é procurar o órgão de inspeção responsável, o Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).

Foto: Divulgação AMMVI

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