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Tribunal de Contas julga ilegal o aumento dos procuradores… Moisés e Daniela rumo á “guilhotina”

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Santa Catarina julgou ilegal o aumento concedido em gabinete aos Procuradores do Estado, quando teria que passar pela Assembleia Legislativa (Alesc). O entendimento da ilegalidade ocorreu através de julgamento nesta segunda-feira (11), em linha com decisão do Tribunal de Justiça, que suspendeu pagamento de ditos “atrasados” em fevereiro deste ano.

De acordo com o defensor público Ralf Zimmer Junior, que protocolizou um pedido de impeachment junto à Alesc, e formalizou a denúncia no TCE a situação de enrosco não é apenas para o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), mas também para a vice-governadora, Daniela Cristina Reinehr (PSL), já que “a fraude veio a público em 08 de janeiro, quando a vice-governadora estava à frente do Estado.” afirma Ralf em um artigo publicado hoje.

“Observa-se, inclusive, críticas veementes da vice-governadora em face do governador, o que, segundo alguns analistas, trata-se de estratégia para dele descolar e se colocar a par de assumir o governo na posição principal, acaso impedido o eleito na cabeça de chapa.” escreveu Ralf colocando ainda que a situação “envolve ambos gestores no aludido pedido, na medida que embora concedido o benefício ilegal sob a batuta do titular do cargo nos meses finais de 2019”

Na Alesc, o pedido de impedimento foi arquivado pelo presidente Júlio Garcia (PSD), ex-conselheiro do TCE, mas houve um pedido de reconsideração do arquivamento monocrático, feito pelo deputado Ivan Naatz (PL) para que o pedido de impeachment seja analisado em plenário ou então pela mesa da Casa Legislativa. A questão pode vir á tona, alinha da com CPI (Comissão de Inquérito Parlamentar) que apura a compra de 200 respiradores mecânicos pelo valor de R$ 33 milhões, pagos antecipadamente e que ainda não chegaram ao território catarinense.

De fato Moisés está fraco no governo, críticos e alguns deputados catarinenses não veem sustentação do governo, e falam em ingovernabilidade, tendo distanciamento até mesmo da sua vice-governadora, que é do mesmo partido, mas que não tem apoiado suas atitudes, mas que talvez sonha em ser a chefe definitiva do Poder Executivo catarinense, sem ter ciência de que as chances para isso acontecer são extremamente remotas, situação diferente da de Julio Garcia.

 Foto: Foto: Maurício Vieira / Secom-SC

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