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De graça não! Dinheiro do Estado para rodovias federais, somente com contrapartida paritária da União

O secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Leodegar Tiscoski, nesta segunda-feira (03), informou na reunião da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) que tratou sobre os impactos dos cortes no orçamento federal nas obras em rodovias federais em Santa Catarina e para ele o correto é condicionar o aporte de R$ 350 milhões, autorizados pela Alesc para investimentos nas obras das BRs 470, 163 e 280, à contrapartida “pari passu” (nos mesmos valores) pela União

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Recentemente o governo federal anunciou que houve corte no orçamento para investimentos em rodovias em Santa Catarina o que de fato frutou diversas autoridades e entidades empresariais e vem causando apreensão. No total, haverá a supressão de R$ 136 milhões, o que praticamente inviabiliza a realização de uma série de obras consideradas importantes. “É um prejuízo inquestionável para Santa Catarina e é fundamental a mobilização do Fórum Parlamentar Catarinense na busca pela devolução desses recursos”, declarou Leodegar Tiscoski durante a audiência.

Foto: Jefferson Santos / Mesorretional (Duplicação BR-470)

Foi justamente pelo anúncio indigesto do governo federal que Tiscoski defende que a utilização dos recursos do Estado está autorizado a aplicar rodovias federais em Santa Catarina ocorram somente se houve “contrapartida” aos investimentos da União, sugerindo que “se não houver investimentos do governo federal, o Estado não vai bancar sozinho as rodovias” tendo em vista que “a União deve cumprir a sua parte e o Estado entrar com a contrapartida idêntica em valores”, destacou o titular da pasta da Infraestrutura.

A reunião contou com presentas importantes, como a do Secretário de Estado da Fazenda, Rogério Macanhão, do Procurador-Geral do Estado, Luiz Dagoberto Brião, além senadores, deputados estaduais, deputados federais, do presidente da Federação das Industrias de Santa Catarina, Mario Cezar de Aguiar, e também de representantes de entidades como a Federação Catarinense dos Municípios (FECAM). Algumas autoridades compareceram no Plenário da Alesc, enquanto outros participaram por teleconferência.

Foto em destaque: Bruno Collaço/Agência AL

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