Segurança

Suspeita de matar marido disse ter medo de ser assassinada, lembrando caso que ocorreu com o cunhado

J.J., de 33 anos, suspeita de matar o próprio marido na madrugada desta quarta-feira (19) relatou que tinha medo que uma mesma história pudesse se repetir. Isso porque ameaças que diz ter recebido, eram semelhantes a do cunhado que também era policial militar (ambiental) e acabou matando sua esposa com um tiro na cabeça, antes de tirar a própria vida, na cidade de União da Vitória, no Paraná, em 2016, tendo como testemunha o próprio filho, de 15 anos.

De acordo com uma postagem feita nas redes sociais que relatam o caso de Blumenau, o Delegado Bruno Effori, da divisão de homicídio da Polícia Civil, informa que a suspeita durante interrogatório, relatou que por volta das 21h de ontem (18), a mulher compareceu ao 10º Batalhão da Polícia Militar e relatou que estava recebendo ameaças. Ela teria solicitado apoio policial já que seu marido estava com a filha, “descontrolado e portando uma arma de fogo”.

Ainda segundo a Polícia Civil, a suspeita acrescentou que o sargento sargento e professor Cleverton Fernando Zimmermann estava passando por problemas psicológicos devido ao fato ocorrido com seu familiar no Paraná. Isso deixava J. J. apreensiva, já que temia que pudesse  acontecer o mesmo na sua residência.

Effori informou que ela recebeu ajuda da Polícia Militar, e que o sargento foi conduzido ao Batalhão para averiguação, porém, após orientações, acabou sendo liberado. Ele retornou para o apartamento onde residiam e por volta de 0h30min, Cleverton teria entrado armado no quarto da filha e ameaçado por um fim à história”. J. J., então, disse ao companheiro “que iria se suicidar para morrer no lugar da filha”, momento em que ele acabou entrega do sua arma à ela, que atirou cinco vezes contra o homem, que morreu no local.

O Notícias Vale do Itajaí, procurou o comando do Batalhão da PM em Blumenau, mas até o início desta tarde não houve manifestação sobre o caso.

 

Clique aqui e veja o que relataram colegas da Polícia Militar e da escola onde o sargento dava aulas de língua portuguesa.

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